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Direto das Ruas

Após 3 tentativas de registrar B.O, mulher reclama que sistema segue instável

Lentidão e insabilidade persistem há mais de um mês no Sigo, o sistema de registros

Por Cassia Modena | 04/05/2024 15:05
Tela inicial do Sigo, sistema que está instável há mais de 1 mês em MS (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Tela inicial do Sigo, sistema que está instável há mais de 1 mês em MS (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

Proprietária de uma casa desocupada no Bairro Vila Bandeirantes, em Campo Grande, conta não estar conseguindo registrar um B.O (boletim de ocorrência) sobre o furto de um cavalete de água e o rompimento do lacre de relógio medidor de energia elétrica no local.

Ela fez três tentativas somente nesta semana. A primeira foi no feriado do Dia do Trabalhador, dia 1º, pelo site onde a própria vítima pode fazer um B.O on-line. "Mas foi recusado, porque o registro tem que ser feito presencialmente dependendo do objeto furtado", diz.

As outras duas tentativas foram feitas na 5ª Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Piratininga. O problema, dessa vez, foi a instabilidade do sistema Sigo.

"Estive pessoalmente na tarde de 2 de maio, mas não consegui fazer porque o Sigo estava fora do ar. Voltei pessoalmente à mesma delegacia em 3 de maio, às 11h, e mais uma vez não pude realizá-lo porque novamente o Sigo estava fora do ar", relata.

A mulher explica que precisa oficializar a ocorrência para apresentar às empresas de saneamento e energia, Águas Guariroba e Energisa, para dar andamento ao processo de reposição do que foi furtado. Ela cobra solução imediata.

"É absurdo e inconcebível, que um cidadão de bem pagador de seus impostos, vítima de um crime, ainda seja mais penalizado com idas e vindas frequentes até uma delegacia, não conseguindo registrar um B.O", se revolta a proprietária da residência na Vila Bandeirantes, que pediu para não ser identificada.

1 mês - A reportagem acompanha a instabilidade no sistema há mais de um 1 mês. Em uma das visitas à delegacia durante o período, chegou a ver registros sendo feitos à mão, para serem inseridos no sistema quando ele estivesse disponível.

O Sipon (Sindicato dos Policiais de Mato Grosso do Sul) se manifestou esta semana, alertando que a instabilidade pode gerar a subnotificação de crimes e causar prejuízos à segurança. A entidade protocolou um oficio junto a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) pedindo providências, mas ainda assim o sistema segue instável e também lento.

Em contato anterior com o Campo Grande News, a assessoria de imprensa da Sejusp informou que instabilidade momentânea é causada por manutenção para melhorias na infraestrutura do sistema, e que equipes trabalham para resolver o problema.

Neste sábado (4), a reportagem voltou a entrar em contato com a pasta questionando o prazo para uma solução definitiva. Não houve resposta até o fechamento desta matéria.

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