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Interior

Empresa suspeita de fazer empréstimo para clientes sem autorização é interditada

Sócia do local teria desviado R$ 13 mil só de uma idosa e foi indiciada por três crimes de estelionato

Por Ana Paula Chuva | 08/05/2024 13:48
Empresa foi lacrada por equipe da SIG na manhã desta quarta-feira (Foto: Divulgação | PCMS)
Empresa foi lacrada por equipe da SIG na manhã desta quarta-feira (Foto: Divulgação | PCMS)

Empresa de crédito investigada por cometer crimes de estelionato contra idosos, analfabetos e portadores de deficiência foi interditada nesta quarta-feira (8) em Ivinhema, cidade a 289 quilômetros de Campo Grande. A sócia do local teria desviado R$ 13 mil de uma das clientes e foi indiciada.

Conforme a Polícia Civil, equipe da SIG (Seção de Investigações Gerais) identificou que a empresária de 31 anos estaria cometendo os crimes de estelionato contra os clientes. O local e a mulher começaram a ser investigados no final do ano de 2023, após boletim de ocorrência ser registrado pela primeira vítima.

Nos meses seguintes, outras pessoas procuraram a delegacia da cidade contando terem sido vítimas da mesma empresa, todas eram idosas ou analfabetas. A investigação então apurou que a empresária usava o cartão e senha dos clientes para fazer empréstimos sem autorização, assim como movimentações financeiras nas contas com a promessa de liberação de crédito.

Só de uma idosa, a mulher teria liberado à vítima um valor de R$ 900, mas desviou R$ 13 mil em empréstimo da conta da vítima. Ela também está sendo investigada por se passar pela filha de outros clientes visando liberação de créditos. A autoridade policial então representou pelas medidas cautelares, mas o Poder Judiciário deferiu parcialmente.

Hoje então os policiais da SIG foram até a empresa cumprir mandado de busca e apreensão e recolheram do imóvel diversos aparelhos celulares e vários contratos, dentre eles alguns sem assinatura ou representante legal.

Na ocasião, a empresária também foi intimada e as atividades da empresa foram interditadas provisoriamente. A mulher foi indiciada por três crimes de estelionato e o caso segue sendo investigado.

A ação faz parte da Operação Loki, que faz alusão ao personagem das histórias em quadrinho que é trapaceiro, ardiloso e enganador.

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