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Capital

Com visita em casas e ponto fixo, vacinação antirrábica chega a Anhanduí

Atendimento acontece na USF (Unidade de Saúde da Família), localizada na Rua Nuremberg, nº 1

Por Anahi Zurutuza | 06/05/2024 13:25
Cachorro recebe dose anual da antirrábica em Campo Grande (Foto: Campo Grande News/Arquivo)
Cachorro recebe dose anual da antirrábica em Campo Grande (Foto: Campo Grande News/Arquivo)

Equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) estão em Anhanduí para a aplicação da vacina antirrábica nos cães e gatos nesta segunda-feira (6). Os servidores vão percorrer todas as casas do distrito para a aplicação da dose em animais com mais de 3 meses de vida.

Até esta terça-feira (7), há ainda um ponto fixo de atendimento na USF (Unidade de Saúde da Família), localizada na Rua Nuremberg, nº 1.

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a ação faz parte da campanha anual contra a raiva, que teve início no mês de agosto do ano passado. Ao longo desses 10 meses, os agentes do CCZ percorreram praticamente todos os bairros de Campo Grande e assentamentos da zona rural – são cerca de 300 mil imóveis, onde estima-se que vivem 200 mil animais vacinados.

O problema é encontrar os donos em casa. Segundo o CCZ, o índice de imóveis fechados é de aproximadamente 42%. Mas a secretaria alerta que caso o tutor não seja encontrado, a equipe deixa recado convocando o dono para atualizar a carteirinha de vacinação do cão ou gato.

O CCZ, que fica na Avenida Filinto Muller, 1601, na Vila Ipiranga, em Campo Grande, funciona aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 21h (segunda a sexta) e das 6h às 22h (sábados, domingos e feriados). A vacinação é gratuita.

Em Campo Grande, o último caso de raiva humana foi registrado em 1968. Já em cães e gatos, o último registro havia sido no ano de 1988, onde após 23 anos, ocorreu no ano de 2011 um caso isolado de raiva canina. Conforme investigado à época, o cão havia adquirido a doença através do contato com um morcego contaminado com o vírus.

A médica veterinária Maria Aparecida Conche Cunha explica que a vacinação dos animais é importante para manter a doença controlada - em 2023, pelo menos sete casos de raiva foram registrados em morcegos na Capital. “A vacinação nos animais serve como um bloqueio no avanço da doença. Não há contraindicações à vacina antirrábica, inclusive ela é a única vacina obrigatória, conforme estabelecido em lei”.

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